sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sensações Mediúnicas - Parte II (Fenomenologia Orgânica e Psíquica do Transe)


Por: Gregorio Lucio

Em continuidade ao post anterior, referente ao tema Sensações Mediúnicas (ver: Sensações Mediúnicas Parte I), buscaremos aprofundar alguns aspectos específicos da manifestação do transe e as experiências passíveis de serem vivenciadas pelo médium, estando este agora já não somente na condição de sujeito passivo ao transe (conforme tratado no post anterior) mas também como sujeito atuante no transe (médium "desenvolvido" ou ao menos "em desenvolvimento").

Adiantamos que não trataremos de maneira específica do fenômeno de Incorporação, mas sim da possibilidade da experiência mediúnica numa esfera mais ampla e geral.

A respeito da Incorporação, pelo fato de ser a mediunidade mais comum à Umbanda, daremos um enfoque especial em artigos futuros, compondo uma série de cinco textos, os quais trarão uma visão abrangente e exclusiva do fenômeno.

Outro ponto a ser relatado, refere-se à bibliografia utilizada para a elaboração deste artigo. O leitor poderá notar, ao analisar as referências citadas no fim do texto, que utilizamo-nos de um vasto compêndio de escritos, os quais revelam-se provenientes de escritores e pesquisadores Espíritas ("kardecistas").

Tal deliberação deve-se ao fato de que, em relação ao estudo da mediunidade, nossos irmãos kardecistas têm, já há muitos anos, liderado pesquisas acadêmicas e escrito obras (mediúnicas ou não) versando a respeito do tema, enquanto os umbandistas, especificamente os escritores, ainda engatinham neste sentido, trazendo em suas obras e discursos conceitos bastante superficiais e muitas vezes até confusos a respeito do significado e da fenomenologia mediúnica. Todavia, buscamos realizar uma filtragem dos conteúdos, interfaceando-os com a nossa realidade e aplicação como médium umbandista.

Como tais obras citadas tratam da questão mediúnica no seu aspecto geral, e não só na prática específica da mediunidade dentro dos círculos espiritistas, entendemos que as considerações contidas nesta bibliografia podem acrescentar significativamente para a nossa reflexão e esclarecimento, levando-nos além do "senso comum", como sempre será o propósito dos textos deste blog.

Bem, isso posto, avançaremos para o nosso tema central.

Devemos frisar que a faculdade mediúnica está presente, potencialmente, em todas as criaturas humanas, independente de sua condição intelectual, social, idade, sexo e moral. Ou seja, ela está para todos os SERES HUMANOS, pois somos, segundo cremos, Espíritos momentaneamente encarnados e, por conta dessa nossa condição essencial, é natural que possamos entrar em contato e comunicação com o mundo espiritual.

Deixamos claro que, segundo nossa ótica, os animais não são médiuns, pois apesar de poderem ter contato e até a percepção de entidades espirituais, estes não dispõem de instrumentos psíquicos e mesmo cerebrais para dar significação e interpretação objetiva ao fenômeno, sendo estes fatores fundamentais para a experiência mediúnica.

Ela [a mediunidade] não constitui um dom presente em pessoas especiais e escolhidas, tão pouco um castigo divino. Sua presença no ser humano deve-se ao seu próprio trajeto evolutivo biológico e espiritual.

A faculdade mediúnica, por estar presente em todos nós, constitui atributo Espiritual, no entanto, dotada de instrumentos biológicos. Isso quer dizer que o Espírito manifesta seu corpo físico na dimensão material e, por isso, estrutura em seu complexo orgânico elementos que poderão captar e expressar as suas impressões advindas das esferas espirituais. Assim, cremos ser o sistema nervoso, em toda a sua complexidade, o ponto terminal da materialização do corpo espiritual na dimensão física.

Primeiramente necessitamos demarcar alguns pontos a respeito dos "movimentos" psíquicos e espirituais que verificam-se a partir do fenômeno do transe, desembocando em sintomas orgânicos, passíveis de experimentados pelo médium.

Uma vez que possuímos um organismo dotado de implementos para expressarem a faculdade mediúnica, o corpo manifesta estados característicos, notadamente na condição cerebral, predispondo-nos para a ocorrência do transe.

Estudos acadêmicos dão conta de que a cada 90 minutos nosso cérebro predispõe-nos para o estado alterado de consciência, uma vez que nosso estado de consciência ordinário não está a todo o tempo centrado somente na dimensão biológica. Assim, neste instante, as ondas próprias do córtex frontal e pré-frontal tornam-se alentadas, de maneira muito próxima ao estado de sono, colocando-nos em estado possível de experiências espirituais.

Faremos referencia aos estudos do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira (espírita, médico psiquiatra, neurocientista, mestre em ciências pela USP) para abordarmos a questão.

É sempre importante frisar que os estudos a respeito destes tipos de fenômenos vêm sendo realizados academicamente e suas pesquisas ainda são preliminares, passíveis de aprofundamentos e experimentos mais conclusivos, no entanto, a observação clínica destes experimentos apontam para características interessantes, para as quais deveremos dar atenção.

Tratando especificamente dos fenômenos de transe, com conotação espiritual, podemos categorizá-los como:


a) Fenômenos de "Expansão" Espiritual: equivalem a expansibilidade dos corpos espirituais além da dimensão física. Ou seja, é a propriedade do Espírito encarnado de "ir ao encontro" da dimensão espiritual. Neste processo, o médium disponibiliza e exterioriza energias orgânicas e psíquicas, por conta do alto estado de relaxamento e concentração em que se encontra. O médium, neste caso, adquire uma percepção bastante dilatada do ambiente em que encontra-se e até mesmo de suas dimensões físicas (sensação de que o corpo está "dormente" e "inflando"). Estão contempladas neste tipo de fenômeno a clarividência, a clariaudiência, a psicometria, a projeção mental (conhecida como desdobramento), a materialização e a mediunidade de cura.



b) Fenômenos de "Aproximação" Espiritual: o "movimento" espiritual consolida-se no sentido  contrário ao da expansão, embora para que possa ocorrer, o início do processo seja equivalente. Ou seja, num primeiro momento, o médium também expande-se em direção ao mundo espiritual, estabelecendo sintonia com os Espíritos. No entanto, ao assimilar o contato experimentará um alto nível de agitação e impulsividade para determinados padrões de comportamento e movimento corporal. Em outras palavras, a pessoa modifica a sua fisionomia, sente forte impulso de falar e se movimentar (incorporação), escrever (psicografia), pintar (pictografia), entre outros. Isso deve-se ao fato de o médium disponibilizar, mesmo que parcialmente, o centro de sua consciência para que outra Individualidade manifeste-se.

Obedecendo a esta primeira categorização, podemos, do ponto de vista da fenomenologia orgânica - a partir de como os fenômenos impactam e manifestam-se no organismo -, classificá-los em:


a) Fenômenos de Expansão => Efeitos Colinérgicos: relacionados com o sistema nervoso autônomo (responsável pela vida vegetativa, a regulação dos processos involuntários do organismo, como a respiração, digestão, batimento cardíaco, circulação sanguínea e temperatura corporal). 

Tendencia de aumento na atividade do sistema digestório, diminuição da pressão arterial, diminuição da frequencia cardíaca, sensação de entorpecimento, sonolência, etc.

Um exemplo de efeito orgânico deste caso, ocorre quando a pessoa momentaneamente percebe-se registrando a presença de uma entidade espiritual e sente seus pêlos, "arrepiarem-se". Isso deve-se a uma substância chamada acetilcolina, neurotransmissor que produz um estado de excitação dos pelos e que está diretamente ligada ao Sistema Nervoso Autonomo.

Muitas vezes, embora a pessoa registre a presença da entidade espiritual, sentindo organicamente os efeitos do contato (entorpecimento, eriçamento dos pelos, aprofundamento da respiração, etc),  a impressão decorrente fica um tanto imprecisa e vaga, como se não houvesse um sentido daquela sensação. Ocorre que o contato, após ser registrado espiritualmente pelo indivíduo, é transmitido ao cérebro pelas chamadas "vias extra-leminiscais". implicando numa ativação sub-cortical do cérebro e ocasionando essa percepção difusa.

Para ficar claro. Quando olhamos para determinado objeto (uma cadeira, por exemplo), nossos olhos captam os estímulos luminosos, convertendo-os em impulsos elétricos que irão ser levados ao lobo occiptal (localizado na parte posterior do cérebro, acima da nuca), onde ocorrerá a interpretação da informação, gerando a imagem do que vemos.


O córtex cerebral é a faixa superficial do tecido cerebral (composto de 06 camadas de células) e, portanto, uma zona bastante delimitada. Só temos a percepção consciente do que vemos, ouvimos, degustamos ou tocamos, quando o estímulo é interpretado pela área do cérebro correspondente na região do córtex, ou seja, em sua superfície.


Como, no caso em questão, o estímulo foi levado ao cérebro pela impressão do corpo espiritual, logo, não foi ocasionada diretamente por um órgão do sentido. Neste caso, o cérebro não identifica qual a área responsável por fazer a sua interpretação, descarregando o estímulo elétrico nas zonas abaixo da sua superfície (abaixo do córtex, portanto, sub-cortical) gerando essa impressão vaga e inexpecífica.

No caso de um médium clarividente, por exemplo, a captação espiritual é comunicada ao cérebro e interpretada pela área correspondente, na sua superfície (córtex), e por isso ele terá a visão clara do espírito, podendo dar até detalhes de sua aparência, suas roupas, etc.

b) Fenômenos de Aproximação => Efeitos Adrenérgicos: também relacionado ao Sistema Nervoso Autônomo, cuja manifestação predominantemente ocorre pela liberação da Adrenalina.

Tendencia de aumento da frequencia cardíaca (taquicardia), da pressão arterial, aumento do fluxo de sangue notadamente na cabeça, aumento no consumo de glicose , aumento do fluxo renal (é comum o médium de incorporação ter vontade de ir ao banheiro durante os trabalhos), diminuição da atividade do aparelho digestório.

Glandula Pineal ( loc. centro do cérebro)
Sob o contato mediúnico de aproximação, verifica-se a presença de outra Individualidade, modificando o olhar, as feições e o perfil de personalidade - as atitudes e comportamentos diferindo do habitual, alterando humor e cometendo atos muitas vezes à revelia da vontade do médium -.

A característica desse fenômeno está ligada diretamente à Glândula Pineal. Essa glândula está localizada próximo ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios.

Segundo os estudos do Dr.Sérgio Felipe de Oliveira (motivado pelas obras do espírito André Luiz que versavam a respeito desta glândula), o corpo pineal é o responsável por captar as influências espirituais e desencadear no organismo as reações compatíveis. Tal propriedade deste órgão deve-se ao fato de ser constituída por cristais de apatita, os quais são minérios produzidos pelo organismo (biomineralização), com propriedades diamagnéticas (eles repelem e reverberam o campo magnético dentro do cérebro).

O contato do Espírito encarnado com o mundo espiritual dá-se pela emissão e transmissão de magnetismo, cujas ondas podem deslocar-se fora do tempo e do espaço. Estas ondas magnéticas seriam as veiculadoras da mensagem do Espírito ao Corpo, sendo a Glândula Pineal o órgão responsável por captar essa informação e comunicá-la às áreas cerebrais pertinentes.

No caso do fenômeno de aproximação espiritual, predomina o comando dos lobos frontal e pré-frontal, responsáveis pela coordenação motora, articulação das palavras, atribuição de significado e todas as questões referentes à personalidade.

Assim é que a glândula pineal, após captar as "informações" de origem espiritual (as impressões do Espírito encarnado no contato com a dimensão extra-física), deve enviar para o lobo frontal (parte anterior do cérebro, a "frente" do cérebro)  tais registros para que sejam interpretados e significados.

Estes seriam os mecanismos básicos de funcionamento orgânico para a manifestação mediúnica, tanto de expansão quanto de aproximação. Para o médium "desenvolvido" ou em "desenvolvimento", a vivência do contato com o mundo espiritual automatiza esse mecanismo, para que este torne-se saudável, promotor de equilíbrio e saúde.

Dizemos isso pelo fato de que, no indivíduo com possibilidades mediúnicas afloradas, mas desinteressado e inconsciente das questões espirituais, os registros mediúnicos não são interpretados pelo lobo frontal (sede da vontade do homem) , "desaguando" na estrutura límbico-hipotalâmica cerebral (responsável pelos comportamentos emocionais, instintivos e inconscientes), amplificando as pré-disposições para o desenvolvimento de desarmonias físicas e/ou psíquicas.

Esse o significado do desenvolvimento e da aprendizagem mediúnica. O exercício prático por parte do médium, fá-lo-á identificar quais são seus padrões de funcionamento psíquico e orgânico em relação a sua sensibilidade mediúnica.

Adquirindo o hábito da oração e da prece, da concentração e da meditação a respeito de seus estados psíquicos e de transe, além da própria sistematização da prática (ter um dia e um horário definidos para dar vazão aos seus estados mediúnicos), é que o médium irá, aos poucos, aprendendo a respeito de si mesmo e ampliando suas possibilidades de experimentação dos contatos espirituais.

Importante considerar que a separação entre as duas características fenomenológicas (expansão e aproximação) é feita para fins de aprendizado e observação do contato espiritual, no entanto devemos lembrar que as possibilidades mediúnicas estão contempladas umas nas outras. Não há uma divisão clara e estática entre os fenômenos, pois classificamo-os de acordo com a dominância do perfil mediúnico (qual destes torna-se preponderante). Por isso é que podemos ter, por exemplo, durante um fenômeno de psicografia ou incorporação (aproximação espiritual) a correlação de fenômenos de vidência ou visão espiritual à distância (expansão espiritual).

Vale ainda considerar que, para tornar-se bem sucedida a vida mediúnica, de maneira que a prática espiritual torne-o rico em conteúdos positivos, contribuindo para a sua constante melhora como ser humano (espírito encarnado), o médium deverá possuir uma estrutura psicológica madura e centrada, para que não perca as referências a respeito de si próprio, pois entre a confluência de conteúdos psíquicos inconscientes que passam a emergir e chegar à sua consciência, estão aqueles:

- Plenificadores: dotados de aspectos positivos e repletos de significados emocionais profundos, ocasionando estados de paz, alegria, serenidade, felicidade, etc;

- Sombrios: no sentido de sombra, daquilo que não se conhece a respeito de si mesmo ou que está reprimido. Na sombra estão contidos os complexos da personalidade, e os mais comuns a serem assimilados pelo médium são os complexos de culpa (achar que deve salvar a humanidade) ou de poder (sentir-se vaidoso, portador de poderes acima das suas possibilidades e das demais pessoas).

Os conteúdos contidos na sombra tornam expostas as suas questões "mal resolvidas", a hipersenbilidade em relação ao ambiente e até mesmo um sentimento de "perda de identidade", pelo fato de identificar-se, por conta de sua mediunidade, de maneira exagerada com o outro (quando, obviamente, não possui dos recursos psicológicos para auto-avaliar-se).

A mediunidade provoca a flexibilização das fronteiras entre o insconciente e o consciente, e por isso o acesso aos seus aspectos de personalidade ignorados ou reprimidos dá-se de maneira intensa, podendo gerar uma forte identificação com tais questões, causando prejuízos para a sua estabilidade emocional. Por conta disso, os recursos da oração, da meditação e do estudo a respeito de suas possibilidades mediúnicas e de sua estrutura psicológica, facultar-lhe-ão uma dimensão bastante segura a respeito de si mesmo, engrandecendo-o em direção à sua ascensão espiritual.

Outra questão decorrente do que expusemos acima refere-se ao desenvolvimento mediúnico em crianças. Justamente pelos requisitos psicológicos que aventamos como sendo fundamentais para a manutenção da estabilidade emocional do indivíduo, cremos não ser recomendável a inserção da criança na prática mediúnica, uma vez que esta ainda está construindo sua estrutura de personalidade e consolidando seu Ego. Desde que a criança demonstre experiências possíveis de serem de ordem espiritual (uma vez que é um espírito encarnado e ainda com uma ligação muito intensa com as faixas espirituais), devemos acolhê-la com naturalidade, mas sem incentivar a manifestação espiritual.

É imprescindível lembrar ao candidato à Luz, que somente pelo mergulho nas sombras é que se pode tomar contato com a grandeza divina adormecida no âmago de si-mesmo, e que os vôos mais altos da espiritualidade só poderão tornar-se realidade a partir do consentimento lúcido por parte daquele que se candidate a vivê-lo, desprendendo-se das amarras que o retém na ignorância e na indiferença diante da Vida.

Por isso as disciplinas concernentes ao abandono de vícios e hábitos doentios, não são prescrições de ordem religiosa e moralista, mas constituem-se como indispensáveis para que o indivíduo possa reconhecer e adestrar sua mente, tornando seus filtros mediúnicos límpidos e sintonizados com as esferas de Luz.

Lembremos que a faculdade mediúnica, embora seja mecanismo de libertação do espírito, pelas possibilidades de dilatação do entendimento da vida e de si-mesmo que proporciona,  é antena receptora das faixas espirituais, de onde procedem inteligências de várias graduações. Pela nossa condição de espíritos encarnados, com nossas luzes e nossas sombras, estamos sujeitos às influenciações dos Numes Celestes tanto quanto dos sofredores, ignorantes e maus.

Finalmente, esperamos ter contribuído um pouco mais com o esclarecimento de aspectos pontuais a respeito das manifestações mediúnicas, na intenção de fazermos luz para todos aqueles que possuam interesse e vontade de alçar vôos mais altos em direção à Espiritualidade Maior.

Que os Orixás nos abençoem!

Saravá!

Bibliografia Consultada:

Oliveira, Sérgio Felipe de (2008). Estrutura da Glândula Pineal Humana (tese de mestrado)
_____________________ (2010). Sintomas da Alma (entrevista a revista Joyce Pascovitch)
_____________________ (2006). Falando com o Além (materia revista IstoÉ)
_____________________ (2006). Médiuns (materia revista IstoÉ)
_____________________ web site: http://www.uniespirito.com.br/
Miranda, Projeto Manoel Philomeno de (2003). Consciência e Mediunidade
_______________________________ (1994). Vivência Mediúnica
Xavier, Francisco Cândido; Vieira, Waldo (1959). Mecanismos da Mediunidade (pelo espírito André Luiz)
________________________________ (1958). Evolução em Dois Mundos (pelo espíritos André Luiz)
Franco, Divaldo Pereira (2002). Triunfo Pessoal (pelo espírito Joanna De Angelis)
Novaes, Adenáuer (2002). Psicologia e Mediunidade
Almeida, Alexander Moreira de (2004). Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas (tese de doutorado)
Maraldi, Everton de Oliveira (2011). Metamorfose do espírito: usos e sentidos das crenças e experiências paranormais na construção da identidade de médiuns espíritas (tese de mestrado)
 Morini, Carlos Augusto Trinca (2007). Ritual de Umbanda: A influência dos estímulos somato-sensoriais na indução do transe mediúnico  

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